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William Bonner encerra ciclo histórico e se despede do Jornal Nacional após 29 anos

Uma era da televisão brasileira chegou ao fim nesta sexta-feira (31). Após 29 anos à frente do Jornal Nacional, William Bonner se despediu oficialmente da bancada do principal telejornal do país. A edição especial marcou não apenas sua despedida, mas também a apresentação do sucessor: César Tralli, que assume o posto a partir de segunda-feira (3), ao lado de Renata Vasconcellos.

A mudança faz parte de uma ampla reestruturação da TV Globo, que também inclui outras trocas de apresentadores. Roberto Kovalick deixará o comando do Hora 1 para Tiago Scheuer, e passará a apresentar o Jornal Hoje, no lugar de Tralli.

Bonner estreou no Jornal Nacional em 1º de abril de 1996, ao lado de Lilian Witte Fibe. Pouco depois, formou com Fátima Bernardes uma das duplas mais marcantes da história da TV brasileira, tanto na tela quanto na vida pessoal. Desde então, comandou o telejornal em algumas das coberturas mais importantes do país e do mundo — dos atentados de 11 de setembro à pandemia de Covid-19.

Reconhecido pela seriedade, credibilidade e pela frase que se tornou um ritual nas noites brasileiras — o tradicional “Boa noite” —, Bonner se consolidou como uma das vozes mais confiáveis do jornalismo nacional.

Segundo comunicado interno da emissora, sua trajetória representa “uma parte essencial da história da TV e do país”. Bonner continuará na Globo e deverá assumir, a partir de 2026, o Globo Repórter, além de projetos especiais e documentários.

Com a chegada de César Tralli ao lado de Renata Vasconcellos, o Jornal Nacional inicia um novo capítulo de sua história — enquanto William Bonner encerra o seu, deixando um legado de quase três décadas de informação, ética e compromisso com o público.

Fonte: Da redação | Bruno Messias

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