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Papa Leão XIV pede que EUA evitem ação militar para retirar Maduro do poder

O Papa Leão XIV pede que EUA evitem ação militar para retirar o presidente venezuelano Nicolás Maduro do poder. O pontífice, primeiro papa americano da história, fez o apelo nesta terça-feira (2) durante a coletiva concedida no retorno de sua viagem à Turquia e ao Líbano. A declaração ocorre em meio ao aumento da tensão entre a Casa Branca e o regime venezuelano, marcado por trocas de acusações e movimentações militares no Caribe. A situação reflete mais um capítulo da crise entre Estados Unidos e Venezuela.

Questionado sobre as recentes ameaças do presidente Donald Trump, que sugeriu a possibilidade de usar força militar para depor Maduro, o Papa Leão XIV afirmou que ações desse tipo devem ser descartadas. Para ele, medidas diplomáticas ou econômicas são alternativas mais responsáveis.

“É melhor buscar formas de diálogo, ou talvez de pressão, inclusive econômica”, declarou.

Pressão norte-americana aumenta

O governo dos Estados Unidos acusa Maduro de liderar o chamado “Cartel de los Soles” e de ter vínculos com o narcotráfico. O ditador venezuelano nega as acusações e orientou as Forças Armadas do país a se manterem em alerta para possíveis confrontos.

Nos últimos dias, os EUA reforçaram sua presença militar na região, enviando navios de guerra e aviões para o Caribe. As Forças Armadas norte-americanas também realizaram operações contra embarcações suspeitas de transportar drogas.

Apesar da escalada, o papa afirmou que os sinais vindos de Washington ainda são confusos.

“Por um lado, parece que houve uma ligação entre os dois presidentes. Por outro lado, existe o perigo, a possibilidade de haver alguma atividade, alguma operação militar”, disse Leão XIV, referindo-se ao telefonema entre Trump e Maduro no mês passado.

O pontífice acrescentou que “as vozes que vêm dos Estados Unidos mudam com certa frequência”, apontando para a instabilidade na postura norte-americana diante da crise venezuelana.

As investigações diplomáticas e análises internacionais seguem acompanhando os desdobramentos da relação entre os dois países.

Fonte: Planeta Folha

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